O Município de Presidente Sarney-MA, recebeu na semana passada um grupo de acadêmicos do Projeto Rondon em várias áreas do conhecimento para realizar junto com a população um trabalho de concientização e sustentabilidade, pois o prefeito junto com sua equipe deu o total apoio a esses jovens para o desenvolver de suas atividades. Os estudantes ficaram duas semanas aplicando suas metodologias e palestra para a comunidade assim realizando um trabalho eficaz e com resultados maravilhosos.
HISÓTICO (Fonte do Wikipédia)
Entre
1967 e
1989, quando foi extinto, o projeto envolveu mais de 350 mil estudantes de todas as regiões do País. Em
2005, o Projeto Rondon foi relançado pelo governo federal, a pedido da
União Nacional dos Estudantes (UNE).
Criado em
11 de julho de 1967, durante a
ditadura militar, o Projeto Rondon tinha como objetivo promover o contato de estudantes universitários voluntários com o interior do país, através da realização de atividades assistenciais em comunidades carentes e isoladas.
Entre 1967 e
1989, quando foi extinto, o projeto envolveu mais de 350 mil estudantes de todas as regiões do País.
A idéia surgiu em
1966, na
Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, durante a realização de um trabalho de
sociologia intitulado "O Militar e a Sociedade Brasileira". A primeira operação do Projeto Rondon, denominada "Operação Zero", teve início em
11 de julho de 1967, quando trinta estudantes e dois professores partiram do
Rio de Janeiro para
Rondônia, a bordo de uma aeronave
C-47, cedida pelo antigo Ministério do Interior. A equipe permaneceu na área por 28 dias, realizando trabalhos de levantamento, pesquisa e assistência médica.
[1]No ano seguinte, o projeto contou com a participação de 648 estudantes e foi expandido para outras áreas. Em 1970 o Projeto Rondon foi organizado como órgão autônomo da administração direta e, em 1975, transformado em Fundação Projeto Rondon. As atividades, inicialmente desenvolvidas apenas durante férias escolares, evoluíram com a criação do campus avançado, dos centros de atuação permanentes e de operações regionais e especiais.
Segundo
Ruth Cardoso,
[2] o projeto, desenvolvido sem o apoio das
universidades e centralizado em
Brasília, dirigido por militares e contando com verbas próprias,
"era fruto de uma estratégia para afastar os estudantes das manifestações de oposição e, por isso mesmo, não valorizou a participação das suas instituições (os candidatos eram selecionados individualmente) e, menos ainda, das organizações estudantis, na época atores importantes na oposição à ditadura militar."